Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

domingo, 27 de março de 2011

O IMPERIO SE APROXIMA!

TOMO - I



"Quando vocês estiverem vendendo, nós
queremos comprar". (Obama)
O QUE OBAMA QUER NO BRASIL?
   No último dia 19 de março, a imprensa brasileira esqueceu as contradições internas do Pais, e deu ampla cobertura a visita do presidente dos Estados Unidos ao Brasil. Um forte aparato militar nacional e estrangeiro foi montado para a proteção do presidente. A desconfiança foi tanta, que até ministros e deputados foram revistados. Diferente de outros lideres como Muamar kadafi, Hugo Chaves e Fidel Castro, que andam pelas ruas e param nos botequins para conversar com o povo, Obama, precisa de franco atiradores para protegê-lo. Tamanho é o ódio que o mundo sente deste homem.
    Preocupado com o avanço da china na América do sul, onde o Brasil já se tornou o principal parceiro comercial, a burguesia Norte Americana enviou seu representante. Obama veio garantir que o gigante verde, continue a dar um superávit de sete bilhões de dólares, a favor dos EUA na balança comercial anual. Mais não e só isso não. Se levarmos em conta, que o gigante do norte anda a cada dia mais alienado ao consumo desenfreado, podemos considerar que os trezentos bilhões de barris de petróleo do pré-sal são parte de sua missão. Pois se os EUA não abocanharem agora, os Chineses irão fazê-lo. A saga americana pelo ouro negro levou Obama, em Brasília, a declarar guerra a Líbia de Muamar Kadafi, que possui uma reserva de quarenta e cindo bilhões de barris de petróleo. Claro que, no discurso que proferiu o senhor da guerra em Brasília, o blábláblá foi o mesmo.” Temos que proteger os civis e as liberdades democráticas na Líbia”. Curioso notar que esta mesma expressão foi proferida pelo então presidente George Bush quando invadiu o Iraque, afirmando que havia armas de destruição em massa. Proteger o que cara pálida? E de quem? De fato a Líbia precisa ser protegida, mas da ganância da burguesia internacional. E dos aviões franceses, Ingleses e Americanos, que estão matando civis inocentes naquela nação. O mais curioso de tudo, é que tudo é feito em nome dos direitos humanos, até mesmo a morte dos humanos.
    A despeito do que propagou a imprensa, a visita foi improdutiva. Além da impopularidade do presidente aqui no Brasil, nenhum acordo foi de fato firmado, foram apenas documentos de intenções. E como os EUA não têm boas intenções com ninguém, - que o digam a Ex-União Soviética, onde tiveram violados por parte do Tio Sam, mais de quatro mil acordos, e também a Coréia do Norte, onde centenas de acordos foram violados pela potência do norte, forçando o pequeno pais asiático a desistir de firmar novos contratos, e a se retirar da mesa de negociações – A história se repetirá. O que foi escrito, ficará só no papel. Claro que não estou falando dos documentos assinados para a exploração do pré-sal em favor das empresas Americanas. Esses sim serão levados a sério. E muito a sério.
    A nossa presidente Dilma Rousseff, quase que implorou em seu discurso para que as barreiras comercias impostas pelos EUA fossem derrubadas. Os EUA taxam os produtos Brasileiros fazendo com que eles fiquem caros demais em relação aos produtos americanos, para proteger suas empresas. Daí as empresas brasileiras passam a vender menos para o mercado Norte Americano. Vejam só, não estamos falando de produtos de alta tecnologia ou de alto valor agregado não. Estamos falando de suco de laranja, soja, etanol, carne, e outros produtos In natura. A mediocridade do Estado Brasileiro, em insistir em permanecer no patamar de séculos atrás, desanima qualquer empreendedor. Após a segunda guerra mundial, quando o mundo deu um salto tecnológico, a Inglaterra já condenava a morte, qualquer empresário que vendesse produtos que não tivesse algum valor agregado. Isso foi em 1945. Em 2011 no Brasil, vender suco de laranja e água de coco, e isso ainda é “normal”!
Os EUA não apoiam
de fato o brasil na ONU.
    É importante notar os dois pesos e duas medidas das praticas das instituições burguesas. Ora, se existe a OMC (organização mundial do comercio) que proíbe protecionismo comercial, porque apelar para uma decisão unilateral? Só pode ser porque a presidente Dilma, sabe que a organização deve funcionar apenas como via de mão única. Servindo apenas aos interesses dos EUA e das potencias Européias, mas não serve na mão inversa, quando as sub-colônias como o Brasil necessitam. Dilma sabe que os EUA não respeitam leis e decisões internacionais, como por exemplo, a suspensão do bloqueio econômico a Cuba, que já foi condenado por dezenas de vezes pela ONU, e continua a mantê-lo.
     A falta de respeito para com o Brasil é porque somos uma nação sem tecnologia de ponta. Sim, nossa usina nuclear é tecnologia alemã, nossos carros são tecnologia Americana, Européia e Asiática, nossos celulares são em sua maioria Alemã, e Japonês. Nossos satélites são Americanos e Chineses. Nossos aparelhos de TVs são em sua maioria Japonês. Enfim, produzimos exportamos alimentos e importamos tecnologia. E Obama sabe disso, tanto é que não da atenção as posições e reivindicações do Brasil, como por exemplo, ser um membro permanece do conselho de segurança da ONU. (continua)

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