Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

segunda-feira, 26 de março de 2012

AS FEMINISTAS E O JOÃO DE BARRO


O João de Barro mata a
companheira infiel
NO 8 DE MARÇO A NATUREZA 
     RECLAMA O QUE É SEU



   O homem ao longo de sua existência desenvolveu e construiu suas relações observando a natureza e seu movimento dialético. Isso possibilitou a passagem da sociedade de um estágio ao outro, em uma construção de natureza qualitativa; apesar das contradições surgidas pela luta dos contrários, que é o quarto princípio da dialética.
    Pois bem, observando então o comportamento da natureza, a cultura popular construiu a idéia de que o João de barro, ao ser traído pela companheira, bate nela até que ela fuja para dentro de casa, que ambos construíram, e em seguida ele fecha a entrada com barro até ela sufocar e morrer. Este macho, como tantos outros na natureza, incluindo o homem, não aceita a divisão de sua companheira fêmea com outros machos.
    Essa é claramente uma luta dos contrários. Pois enquanto o macho exige fidelidade da fêmea, a sua natureza poligâmica exige muitas fêmeas para sua satisfação e prazer. No contraponto, com a inevitável integração dos povos e a constante exigência de uma produção de subsistência cada vez maior, as mulheres têm sido chamadas a participar da construção social, e por isso passaram a exigir a mesma liberdade. Apesar de ser contrario a sua natureza, elas acreditam que também ter vários parceiros estarão se igualando ao homem. O que discorda a Antropóloga e pesquisadora Mirian Goddenber: ”A mulher sofre muito quando acaba entrando numa relação extra conjugal, afinal elas não querem se dividir entre dois amores; diferentemente dos homens que assumem poderem dar conta de duas relações simultaneamente”. (professora de Antropologia da UFRJ)    
    Essa luta teve seu inicio marcado com a “Queima de Sutiãs”, pelas feministas em setembro de 1968. Elas acreditavam que o concurso Miss América era o uso da beleza feminina para a pura e simples satisfação masculina. Na verdade não chegaram a queimar as peças íntimas que também consideravam uma imposição masculina, bem como os batons e maquiagens, pois os seguranças não permitiram. Particularmente não acredito que o sutiã seja uma imposição masculina, mas uma necessidade para algumas mulheres.
    Não se podem negar as contradições do universo feminino. De um lado mulheres querendo adquirir prerrogativas da natureza masculina, como a feminista Helena Ramirez, até sugerindo para que a mulher se torne igual ao homem, e mude seus hábitos sexuais: “A mulher que se submete a fazer sexo na vexatória posição de quatro, está jogando no lixo décadas de luta das mulheres conscientes... ou seja, não vale porra nenhuma”.  Ainda: “... (devem) optar por ficarem por cima para poderem olhar nos olhos dos homens de igual para igual”.  Do outro lado, no diário de uma mulher, Denise relata: “... Resolveram ser liberadas sexualmente, e no final acabam solitárias, amargas e deprimidas pela sensação de abandono... Conclusão de tudo isso: não queimaram o sutiã de uma maneira mais prudente e se queimaram todas”. Laila Reader escreveu no blog UHB: “na verdade a gente só acumulou funções. Se antes cuidávamos da casa, marido e crianças, agora fazemos tudo isso e ainda trabalhamos 10 horas por dia”.
Feminista Helena Ramirez
    O que as feministas trouxeram para as mulheres ao longo das décadas de luta, foi na verdade um acumulo de funções sociais e ódio dos homens.  Ou seja, a mulher não se libertou, mas busca ansiosamente adquirir os privilégios da natureza masculina enquanto ainda não entendeu a sua própria, muito menos as suas contradições. Pular etapas do desenvolvimento social não trará nem liberdade nem felicidade para elas. As feministas deveriam realinhar o seu norte e saber que a verdadeira liberdade feminina só surgirá com a liberdade do proletariado, e em uma sociedade igualitária, a sociedade socialista, que nascerá de um parto sangrento e doloroso com a morte do capitalismo.