Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

domingo, 11 de janeiro de 2015

A UTOPIA FEMINISTA - TOMO V -

 O caráter opressor e contra revolucionário da ideologia feminista.
“Para elucidar o complexo enigma do conjunto de leis naturais, é preciso um nível de abstração elevada; e de aguçar o código da inteligência do questionamento. Da dúvida e da crítica. Dirimir as contradições intestinais, conflituosas; geradas por elementos estressantes de conteúdo material e espiritual, com rótulos culturais e sistêmicos”.

DA LUTA DE CLASSES À LUTA DE GÊNEROS

DOS OBJETOS DE USO DA NATUREZA

A necessidade de aceitarmos e convivermos com leis naturais é imperiosa. É delas e por elas que podemos entender a nossa origem e construir nossas relações orgânicas e inorgânicas. Enquanto objetos de uso da natureza, pois é o que somos, dividimos com outros objetos externos [observados a partir do que nos é interno] no ambiente universal de forma igualitária, relativa; os espaços ocupados.  A igualdade relativa é gerada exclusivamente pela dependência entre os iguais, enquanto gêneros, e ou diferentes, pelo impulso espiritual da natureza, a fim de manter o ciclo da vida na terra. Vimos anteriormente que o elemento só pode ser igual a si mesmo, enquanto em sua natureza, pela negação. Pois com relação a outros elementos, a igualdade só pode se dar enquanto relativa, mediante a uma negação da própria negação. O princípio segue atingindo também o produto e os objetos da natureza, incluindo as espécies e suas variedades. Ele serve como lei geral de relação entre coisas.

Quando as coisas, ou objetos de uso da natureza, sejam elas de origem mineral, vegetal ou animal, se necessitam entre si, [para poder realizar o propósito de sua existência]  motivada pela impulsão comunicada,  elas entendem que necessitam se anularem de forma relativa a fim de cumprirem o propósito de sua união, que é servir à natureza dos organismos, vivos ou inanimados.  E ainda continuarem a serem objetos de uso da natureza das condições; manipulados pela força impulsora. Segundo Darwin, a natureza é uma “ação combinada e os resultados complexos de um grande número de leis naturais; e, por leis, a série de fatos que temos reconhecido”. Por esse motivo, mediante uma linha de autoridade natural entre os objetos organizados, frente à natureza, se estabelece uma ordem de dependência, de forma natural entre grupos de objetos, e ou objetos isolados. Desta forma, a natureza constrói e mantém a sua economia.

Entendemos por anulação relativa, não a negação da natureza do objeto em si, ma sim do estado espiritual da natureza do objeto. Desta forma, no momento do ponto de colapso na relação entre as coisas, depois da sua decomposição, o estado natural se mantém, pois ele é de propriedade de um todo; e uma fração do conjunto que se fragmenta e se recompõe, mediante ao movimento  materialista dialético. Assim, segue renovando-se o espiritual, no momento de uma nova construção. O equacionamento das leis fundamentais deste movimento dialético da natureza é um organismo necessário. É também um código permanente para sua própria economia.  

Como vimos no tomo IV, um simples exemplo do objeto de uso da natureza; um João de Barro, motivado por uma impulsão comunicada, faz uso do produto argila para construir um abrigo para si, sua companheira e sua prole. A argila enquanto produto mineral da natureza serviu na escala da linha de autoridade, a um objeto de escalão superior enquanto modelo de organização; na ordem da dependência.  Neste caso, a relação foi à anulação relativa da argila, a fim de se tornar um objeto de uso da natureza. Porém ainda em uma escala inferior, apesar de sua igualdade relativa [apenas enquanto negação de ambos] com o objeto João de barro. Quando a argila renunciou a sua natureza espiritual, superando os entraves da sujeição ao João de barro para se tornar a sua casa, ela cumpriu a já citada, lei econômica da natureza. Ela elevou-se ao status de objeto de uso e fruto da natureza, em uma escala de igualdade relativa enquanto grandeza de valor com João de barro; porém qualitativamente diferente.

Para elucidar o complexo enigma do conjunto de leis naturais, é preciso um nível de abstração elevado; e de aguçar o código da inteligência do questionamento. Da dúvida e da crítica. Dirimir as contradições intestinais, conflituosas; geradas por elementos estressantes de conteúdo material e espiritual, com rótulos culturais e sistêmicos.


Esperamos com pacincia a passagem da
 onda da história! (lênin)
Necessitamos entender o homem a partir da observação interna, como um objeto da natureza. Organizado por sua força impulsora, para o seu uso e fruto. E porque a natureza organizou a vida?Segundo Darwin, o propósito da vida é a reprodução. Para podermos entender esse enigma, necessitamos entender se é o objeto homem que expressa o valor no ato da reprodução na natureza, ou é o valor natural do objeto que expressa o tal valor. Pois a expressão de valor tanto pode, enquanto pólos equidistantes, ter o mesmo conteúdo espiritual e mesmo assim oporem-se, e se excluírem mutuamente. Continuaremos no TOMO VI.