democracia burguesa brasileira, é representada por diversas siglas partidárias que ao longo da história, se
no poder. Segundo
Viana, "elas almejam adquirir o poder estatal além de serem expressões de alguma oligarquia
ou tradicional". Elas
.
A divisão em siglas, se reproduz exclusivamente por interesse de grupos econômicos ou financeiros dentro dessas oligarquias. Sendo uma sociedade pautada no caráter individualista, vem reafirmar com esse comportamento, os interesses individuais desses grupos, e não o interesse coletivo ou nacional. A estrutura do estado foi montada exatamente, para ser representada por essas siglas , que por sua vez, servem de ponta de lança para o empresariado. É uma corrente de interesses.
A principal função dos partidos políticos na prática, é representar os interesses de seus financiadores, e o fazem criando leis que os beneficiem, como por exemplo isenção de impostos, saques a fundo perdido, emissão de linhas de créditos, evasão de divisas, concessões e etc. Essas leis tem um caráter de classe, hoje já somam mais de cento e oitenta mil. No entanto, para que as leis possam também funcionar a contento, em beneficio de, e para quem foram feitas, precisam da eficiência do poder judiciário. Esta instituição jurídica, que corrobora com os ditames da instituição partidária na estrutura do estado burguês, também está inserida no processo da formação política divisionista. Ela possui a força armada que da suporte ao poder constituído, e também é beneficiada na divisão da riqueza.
O modelo do partido
Omnos (para todos), defendido pelo
sociólogo Fernando
Henrique Cardoso, e que faz parte do senso comum, tanto da direita
constituída, bem como da esquerda
revisionista, não passa de um modelo
democratista. Vem a contento nos dar uma
ideia do pensamento oligarca em que esse senhor tem como base e formação. Esse pensamento é a negação da revolução. Pois concede uma frente ampla, porém limitada no tocante as decisões relativas aos
interesses da massa. Apesar de dar uma aparência de democracia, o fato de se dividir a sociedade em partidos,
já revela o
caráter de classes da proposta. Sem contar que a negação da revolução, é a afirmação da ditadura partidária burguesa.
Intelectuais irresponsáveis, criticam a
formação do parido único, afirmando que em uma única agremiação, não se pode ter liberdade de expressão. Ora, quem
já participou de qualquer partido político sabe que a
liberdade de
expressão é pura
conveniência. As decisões de fato partem de um grupelho de senhores ligados a
direção que por sua vez consulta seus
financiadores para conceder o espaço para a "discussão democrática"; e que geralmente se limita a um bate boca no plenário dos congressos e reuniões. Precisamos lembrar que as opiniões filosóficas, históricas e
intelectualescas, são pautadas em estudos realizados por quem pode pagar. Dessa forma, o resultado fica comprometido. Ainda podemos nos perguntar: Em que pauta a diferença entre varias siglas e um
só pensamento? Se me recordo bem, vivemos o pensamento e pratica
econômica neoliberal. O capital é o senhor do mundo e das
ideias. A globalização faz parte das
teses de todos os partidos da burguesia. Bem como, tem o
beneplácito e silêncio da esquerda que vive também desse mesmo capital.
Convém lembrar que todos os partidos legalizados recebem dinheiro do governo burguês. Com isso, a tal propaganda da liberdade de expressão não passa de um engodo. Pois, o sistema de certa forma compra o silêncio da chamada esquerda, que perderá também todos os direitos se o sistema ruir. Dessa forma, os partidos que discordam pontualmente das falhas do sistema, são forçados a mantê-lo sob pena de extinção. Então, se temos um mesmo pensamento dividido em várias
siglas que representam diversos interesses, parece-nos mais prudente e mais democrático termos um partido único, com um único interesse pela valorização do ser, enquanto social, e termos várias correntes de pensamentos dentro dele. Seria a antítese da ditadura do pensamento único, mesclado em varias siglas.
Teríamos a democracia partidária. Pois, como disse Abraham Lincoln, "uma casa dividida não se pode manter".
A estratégia da grande burguesia para manter esse sistema ditatorial do partido único dividido em várias
siglas, é apenas para
confundir a sociedade
proletária. Tergiversar sobre o verdadeiro motivo da
exploração humana, para poder perpetrar seu poder. Toda crítica que o sistema permeia, se dá nos arredores da política, quando convém, e os grandes patrocinadores dessa mesma política e mentores da exploração proletária, ficam escondidos numa cortina de fumaça como sendo os intocáveis. Se ouve falar do
mensalão do PT, do corrupto Roberto
Jefferson, do governador Arruda, e afins. Mais ninguém ouve falar dos
atos de corrupção financeira de
Antônio Ermínio de
Moraes.
Olavo Setúbal e seus pares. E porque? porque eles são o esteio do sistema. São eles que
sustentam o partido único do
Brasil. São a fonte de recursos que as oligarquias precisam para poder manter seu arsenal político. São esses homens que fomentam a corrupção e miséria em nosso país. São eles que drenam a riqueza para o exterior. São eles e demais grandes empresários representantes das oligarquias
financeiras, industriais,
agrárias e burocráticas, que empobrecem o
proletariado brasileiro.
. Acredito que posso pensar melhor em uma solução, comendo pipoca na última fila da
, enquanto analiso a conjuntura e me preparo para o próximo ato.