Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O MEDO DO TERROR PELO TERROR DO MEDO


Ossama Bin Laden,  falecido
provavelmente de morte 
natural em 16 de
dezembro de 2001.
A MORTE DE BIN LADEN

  A dialética histórica nos mostra, que a história é escrita da forma a atender aos interesses das classes dominantes. Ela é ratificada por historiadores medíocres, e profissionais da comunicação, bem como suas empresas, voltadas para o lucro. Dai, as sucessivas e repetitivas reportagens, livros e revistas editados, a fim de massificar uma informação que venha a atender aos interesses de classe ou oligarquias.
  Um exemplo claro de um fato histórico construído com interesses de classe, foi o onze de setembro nos EUA, com a implosão do World Trade Center. O governo Americano se apressou a acusar Ossama Bin Laden, "justificando assim a guerra contra terror", invadindo o Iraque e o Afeganistão. No entanto, os motivos reais parecem que foram o petróleo Iraquiano e o Gás Afegão. Além do cerco politico e militar à Rússia.
  Convém considerar em uma análise mais profunda, que qualquer "terrorista" se orgulharia de ter praticado um ato tão grandioso dessa envergadura. No entanto, estranhamente, Bin Laden declarou a Tv Al Jazeera no dia dezessete: “O governo dos EUA me culpa continuamente por cada um dos ataques. Eu gostaria de assegurar ao mundo, eu não planejei estes ataques, que parecem ter sido planejados por outras pessoas por motivos pessoais. Eu vivo no emirado islâmico Afeganistão e sigo as regras de seus governantes. Os governantes atuais não me permitem executar tal operação”. (CNN)
  Curioso é notar como a farça se desmonta. Segundo relatos, Ossama estava impossibilitado de coordenar essa operação por complicações renais. No dia dez de setembro, Bin Laden estava em um hospital militar em Rawalpindi Pakistan (Paquistão), para se submeter a uma diálise, onde permaneceu por uma semana, escoltado por soldados paquistaneses, que são aliados dos EUA. (CBS). Segundo o periódico Karachi news, o General Mahmood Ahmed sabia da estadia do "terrorista", e esteve nos EUA em conferência com o Vice-Secretário de Estado Marc Grossman. Porque não o prenderam? A análise é simples. Se o tivessem feito, a realidade objetiva da prisão impossibilitaria a invasão do Afeganistão por falta de um motivo lógico.
  Tudo isso até poderia se explicar até os dias de hoje, se não fosse pela estranha manutenção da idéia de um homem que aterroriza as potências mundiais, mas que já estaria morto desde 2001. Em seu último ano de vida, passou pelo hospital Norte-americano de Dubai, em caráter de emergência no dia 4 de julho (guardian). Há relatos que durante sua permanência, ele recebera a visita do chefe da CIA local. Bin Laden foi agente da CIA no Afeganistão durante a invasão da URSS. Se chamava "Tim Osman".
  “al-Wafs, quarta-feira, 26 de dezembro de 2001, Vol 15 Nº 4633, notícia sobre a morte de Bin Laden e enterro há 10 dias. Islamabad-Paquistão. Um importante oficial do movimento afegão Talibã anunciou ontem a morte de Osama Bin Laden, o líder da organização Al-Qaeda. Ele disse, Bin Laden sofre graves complicações no pulmão e faleceu serenamente de morte natural. O oficial, que exigiu o anonimato, disse ao jornal ´The Observer of Pakistan`, que ele próprio estava presente ao enterro e ele tinha olhado sua face antes do enterro em Tora Borá, há 10 dias. Ele disse que 30 companheiros de sua Al-Qaeda estavam no enterro, assim como membros de sua família e alguns amigos do Talibã. Na cerimônia de encerramento para o descanso final, foi realizada uma salva de tiros. O oficial ainda disse que seria difícil achar o local exato da cova, pois de acordo com a tradição wahhabista nenhuma marcação indica o local. Ele salienta, seria improvável que os militares americanos encontrassem um dia apenas uma única pista de Bin Laden.
  Não é de se estranhar que a CIA anunciou a 3 de julho de 2006, que dispensou o departamento que se ocupava com Bin Laden. A missão da unidade denominada “Alec Station” foi encerrada no último ano e os agentes incumbidos com novas missões na luta contra o terror. (New York Times). As declarações do mais reacionário e cruel serviço secreto do mundo, o Mossad (israel): “Bin Laden morreu provavelmente na ocasião dos ataques dos norte-americanos em dezembro de 2001. O aparecimento de novas notícias e fotos são provavelmente uma fabricação”. A 2 de outubro de 2008, o antigo diretor da CIA, Robert Baer declarou a uma rádio: “Mas é claro que Bin Laden está morto!”.
   Por essas e outras, concluímos que a "manutenção da vida" de Ossama, é responsável pelo sucesso eleitoral de presidentes Americanos, e ainda, dos gordos lucros dos fabricantes de armas e materiais para o exército. O governo dos EUA parece ter mantido Bin Ladem "vivo", apenas para manter o medo e o terror nas pessoas, e cessar suas liberdades com medidas fascistas.
Ayman al Zawahiri, provavel novo
líder da Al Qaeda.


   Seria bom também ressaltar que qualquer presidente desejaria desfrutar deste troféu (a morte de Bin Laden), apresentando ao mundo as fotos e o corpo do "terrorista", para que não ficasse duvida alguma, como fez o Bush com os filhos de Saddam após serem assassinados. Se Obama abre mão desse momento histórico, é provável que tenha sido pelo motivo de, esta, ser mais uma farsa histórica.
     Tal como o capital, o projeto de guerra ao terror precisa se renovar, e Bin Ladem, provavelmente morto a uma década, finalmente descansa dentre a lista dos perseguidos, dando o lugar para o próximo Líder da Al Qaeda  Ayman al Zawahiri.

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