Ação reacionária do Exército da burguesia. |
É-nos ensinado na escola desde pequeno que as forças armadas são o braço de defesa da pátria. Mas, que pátria? O proletariado não possui pátria! A burguesia sim. A pátria é constituída pela burguesia, com a burguesia e para a burguesia. Ela é um conjunto de patrimônio, e o trabalhador não possui patrimônio. A dita pátria, organiza esse patrimônio em pequenas instituições criadas para como uma orbita de proteção, para manter a salvo o seu núcleo. Como afirmou o filosofo francês Foucault, esse agrupamento de patrimônio são exatamente um conjunto de instituições políticas, jurídicas militares e religiosas, que por certo não estão a serviço do trabalhador, e muito menos de seus filhos. São micro-estados. Dentre esses está a família, que sofre forte uma forte influência das demais instituições no processo de sua formação ideológica. Então podemos crer que o tal braço armado serve a pátria da burguesia onde o proletariado vive e produz a riqueza para a mesma burguesia desfrutar, tanto riqueza material, quanto intelectual e cultural. Ele, o exército, é o núcleo duro do estado burguês, e está pronto para dar um golpe, e encerrar à bala qualquer movimento popular reivindicatório que ultrapasse o limite permitido pelo mundo do capital. Os exemplos de seus pares, se propagam pela América latina são muitos: Salvador Allende no Chile em 73, os sandinistas na Nicarágua em 89, e Jango no Brasil em 64. E muitos outros. Contamos ainda com intervenções em grandes empresas para garantir a continuação do lucro em detrimento do valor do trabalhador. Temos como exemplo mais recente a invasão da Petrobrás no Rio de Janeiro.
Vladimir Herzog jornalista morto pelo exército |
Enquanto esse elo não puder ser rompido, o recado continuará sendo dado todos os anos, no dia 7 de setembro, e ou, quando necessitar. A imprensa burguesa, outro micro estado, se encarregará de divulgar a mensagem de terror ao proletariado de todo País e os seus filhos.
O velho filme só perderá a sua cor, verde oliva, quando “chegar o momento em que o proletariado não queira viver mais a maneira antiga de exploração humana. E não permita que a burguesia continue a viver na forma antiga de privilégios.”
Até lá, aplausos!
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