Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

sábado, 31 de julho de 2010

O CARÁTER ASSASSINO DO REACIONÁRIO ESTADO BRASILEIRO



  É uma ilusão pensar que os Brasileiros são felizes só porque uma estatística internacional, apontou o povo como um dos mais felizes do mundo. Por traz da cortina de felicidade das estatísticas, vive um povo retraído, sofrido, temeroso, e acima de tudo infeliz. Parece que a frase "quem pode manda e obedece quem tem juízo", faz jus ao cotidiano do proletariado, quando em sua relação com o estado, através de seus representantes.
   Desde a "democratização", ou o fim do regime comandado pelos militares,  em 15 de Janeiro de 1985, o "Estado democrático" já assassinou um milhão de cidadãos, entre 16 e 28 anos. Só no período dos chamados ataques do PCC, o estado Paulista assassinou 600. Tudo foi justificado por serem da periferia. Segundo a ONU, são mortos no Brasil anualmente, cinquenta mil pessoas, vitimadas pela violência.
   O governador Sérgio Cabral, do PMDB, sentiu orgulho em afirmar que sua polícia matou oitocentos e cinco cidadãos em 2009. Se analisarmos a natureza dos assassinatos, consideraremos que o princípio da violência parte do estado e seus tentáculos. Tendo no tráfego de drogas, o principal braço da burguesia reacionária, e o aliado oficioso do estado no  projeto de exclusão social, e na  manutenção do status quo da violência.    
  Ainda dentro do  comportamento reacionário, o Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, também do PMDB, criou o Choque de Ordem: O objetivo é atacar situações que incomodam o dia-a-dia da burguesia carioca e turistas, fazendo uma limpeza étnica classista. 
  O projeto consiste em parte, perseguir os trabalhadores desempregados (camelô), com ações direta de roubo das mercadorias, e distribuição duvidosa entre  instituições de caridades, e entre os próprios guardas municipais (como já provado). Ora, fazer caridade com o patrimônio alheio mim parece uma arrogância.   
  Penso que essa forma discreta, de sufocamento moral-financeiro contra os trabalhadores, atinge diretamente o ser, sem causar impressão fascista direta, ferindo apenas a sua inorganicidade. Pois, dela parte todo o processo de manutenção e desenvolvimento orgânico. Sem ela, -a estrutura inorgânica- o homem sente-se  incapaz de seguir reagindo, toma uma tendência de impotência e abandono relativo, de participação em todo processo, enfraquece, deixando a burguesia reacionária livre para seguir organizado seu próprio espaço e ser, enquanto classe. 
  O problema das pesquisas de maneira geral, é que elas atendem a um determinado objetivo e intenção. Por isso, antes de aceita-las,  prefiro me perguntar: Quem a realizou? A mando de quem? E quais as intenções?  A que interesses elas atendem? Só diante dessas respostas é que poderemos saber se realmente devemos considerar o povo brasileiro, realmente feliz, vivendo sob a tutela de um Estado Assassino e reacionário. 
  No mais, qualquer consideração, é coisa de homens   menores.

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