Escolhemos o caminho da luta ao da conciliação (vladimir llyitch uliánov lenin)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ALIEN VS. PREDADOR

   O Estado Brasileiro, é uma mescla de despotismo militar, e obstáculos burocráticos; apoiado por um parlamento engodado de corrupção e lascívia. Os elementos que compõem esse estado, possuem forte influência feudal. Uma burguesia segregadora, que sabiamente alterna seus representantes, na forma da conjuntura vigente. Acompanhando o ciclo dialético do movimento social, ela, em sua natureza inescrupulosa, no entanto cautelosa, não mede afinidades de laços ideológicos ou afins. Dispõe de seus representantes - ou gerentes se preferir - tanto da esquerda ou da direita conforme a conveniência.
   Ainda este ano, teremos no picadeiro do circo eleitoral, a oportunidade de nos tornarmos palhaços protagonistas. As opções são duas. Dilma Roussef, representando uma parcela das oligarquias burocráticas e industriais, -basicamente-. E o Sr. José Serra, representante da Oligarquia financeira e agrária - além de outras frações da burguesia - . Não sei qual dos dois é o mais perigoso. Fico a refletir e a olhar para o proletariado Brasileiro diante de um velho dilema. Em quem votar? Quem tem a resposta certa? Quem possui a verdade? Ora, a verdade não é absoluta. Volto as cenas de um filme que fez sucesso nas telas dos cinemas brasileiros. Alien Vs. Predador! Uma briga de gigantes. Imagino que Predador seja representado pelo Sr. José Serra. Seu partido simplesmente destruiu a estrutura do Estado Brasileiro. Jogou nas mãos da burguesia já bilionária, a riqueza construída a sangue e suor pelo proletariado. A Sra. Dilma, se enquadra melhor na figura do Alien. Esse personagem, como o nome já diz, é algo estranho ao meio. Assim foi o seu partido, o PT. Assumiu o poder estranho as atividades da burguesia vigente. Chegou com uma proposta revisionista e social democrática, não revolucionária. Resolveu então seguir as orientações do patronato, se enlameando num pântano de corrupção negociatas e vendilhismo. Deu continuidade ao processo de enriquecimento da burguesia nacional e internacional valorizando o capital. Como disse Josef Stalin, "Para não nos enganarmos em politica, é preciso sermos revolucionários e não reformistas".
    As vezes, por falta de opção, sou até simpático aos anarquistas, quando dizem: "Vote nulo, não sustente parasitas." Mais, como sou comunista, vou continuar construindo uma nova opção. Assim, resta ao proletariado escolher, ratificar com seu voto, no presente momento, um futuro representante desse capital internacional. Decidir qual será o seu algoz no fogo cruzado dos grandes titãs, entre Alien e Predador. Modesta parte eu prefiro um zé buchudo do pé bichado.

2 comentários:

  1. Humildemente e querendo ouvir sua opnião discordo do caro amigo.
    Com a implosão da URSS,e a hegemonia neoliberal dos EUA,o mundo viveu um momento essencialmente reformista em direção a direita.Os regimes comunistas tiveram de fazer algumas conceções ou se defender com unhas e dentes em um clima hostil.
    Só a pouco graças as lutas dos póvos e emergência de novas potências,o cenário começa a alterar-se.
    E aí vem a situação brasileira.O povo não quer por desconhecer principalmente o comunismo,uma revolução comunista.Só restou ao PT,se integrar ao sistema vigente e tentar fazer algo pelo povo.Hj com um mundo em mutação,o PT pode iniciar alguns passos maiores.O primeiro governo Chávez tb era chamado de "reformista e captulador".Mudanças estruturais vem com o tempo.E o caminho q a maioria dos brasileiros hj apóia é o estado francês clássico-forte e de bem-estar social.Mais ainda capitalista e ñ imune a atitudes imperiais.
    O povo tenq ser mais esclarecido sobre oq é comunismo e q ñ é nenhum bicho papão ou ditadura como a de 64.
    O PT não é o PPS.Prefira Dilma,ela ao menos galgará um estado mais forte e ampliação do sistema de assistência social,básicos para um futuro melhor e construção de um capitalismo de estado,ou no modelo francês q é mais fácil de ser adaptado ao comunismo q o sistema q destrói totalmente as estruturas nacionais como o do Sr.Serra.
    O momento é de um novo impulso,mais será mais difícil construir um socialismo sequer no Brasil do q na Venezuela,Bolívia,Equador...justamente pela maior força da burguesia em nosso país.
    Nossa missão maior é educativa e esclarecedora para dar ao povo o valor correto do q é de fato comunismo.Sem claro ignorar avanços dentro do sistema vigente como o governo do PT,mais deixando claro o pq este sistema deve ser destruído.
    Igualar PT e PSDB é cometer o erro de partidos como o PSOL,a q admiro,mais q infelizmente se tornam alicerces de apoio da direita,q atacam mais o governo do PT do q a volta da regressão direitista.
    Mais pelo esclarecimento do povo podemos nos aliar q conveniente a partidos com o msmo fim como o PCO,PCB e q sabe até PCdoB,isto num futuro eleitoral,sendo q vencer eleições ñ deve ser jamais nosso objetivo central e sim esclarecer o povo.E o povo ñ dará ouvidos para q iguala q lhe tira empregos e assistência a q os deu,msmo q sob um regime falho.

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  2. Caro Paulo,
    Concordo em parte com você. Como você sabe, não tenho uma visão revolucionária radical, mas as escolhas do eleitor não são muitas não.

    Acho que está na hora dos brasileiros pararem com essa coisa de "esquerda, direita". Isso não existe. O Lula posiciona tanto como esquerda e no poder não houve FHC melhor que Lula. No final, todos se entendem. Só o eleitor que fica dividido.

    Gosto muito das propostas da Marina Silva, mas sei que ela não terá chances com tão grandes leões de selva.

    No entanto, rezo para que acabe com o "reinado Lula". Ao contrário do que você diz: o político do setor financeiro é o Lula. Nunca o sistema financeiro no Brasil rendeu tantos lucros que no governo Lula. Também, nunca houve tanta corrupção escancaradamente. Na mesma medida o crescimento da carga tributária.

    Creio na necessidade de uma reforma. Precisamos parar de dá esmolas com programas de assistencialismo e populistas e proporcionar as pessoas dignidade isto é, emprego, boa remuneração, boa educação, saúde, etc.

    Repito, sou capitalista de carteirinha, mas reconheço a necessidade de reformas profundas no sistema e no governo.

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