"As três maiores frações do capital que disputam o gerenciamento do estado burguês, não ousam colocar em pauta as contradições sistêmicas, como a relação de produção, o controle de capitais, a reforma agrária e o peso do Estado no bolso do proletariado."
PARA QUEM ELES CORREM
Para entendermos o propósito das eleições presidenciais deste ano, precisamos entender duas coisas: O que é, e o que representa o Estado e a Democracia.
Quando o homem moderno nasce, ele jé é incluído no processo de alienação social no primeiro gole do colostro. Em seguida, o processo avança para a construção da consciência, de que o mundo e as coisas foram, são e serão assim mesmo, e que o melhor é se conformar e se adaptar ao que ele encontrou. Na terceira fase da alienação, ele vai se dar conta de que existe uma instituição que está acima da sociedade, mas não nasceu dela, e sim de contradições de relações que ele não compreenderá porque o próprio Estado não tem interesse em educar.
Este Estado será sempre uma instituição da classe econômica e politicamente dominante. Ele é um instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital. Para Marx e Engels, "O Estado é um produto e a manifestação do antagonismo inconciliável das classes...um órgão de dominação de classe, um órgão de submissão de uma classe por outra." O instrumento de alienação de massa que ele, o Estado utiliza para justificar seus atos criminosos contra a maioria proletária, é a democracia representativa. E o mecanismo democrático burguês é o sufrágio universal.
É sob a bandeira deste modelo democrático que se desenvolvem os climas de guerras globais, a exploração humana e a escravidão assalariada. É sobre este mesmo pendão que se evolui o caráter repressivo das contradições no seio da sociedade, atenuado exatamente pelo sufrágio universal. É nesse universo de vergonha e aparência democrática que se impõe o engessamento do pensamento, da condenação moral e constitucional da luta de classes. E se desenvolve em tempo, um padrão ecumênico de paz social.
Com isso, a cada quatro anos, a classe dominante fracionada entre oligarquias financeiras, industriais, agrarias e burocráticas, começam a corrida pelo trono presidencial. Os primeiros colocados este ano, são: Dilma Rousseff atual presidente. Surgida das forças populares do PT, que descarrilhou para o revisionismo. Marina Silva, que surge como negação da negação sistêmica. E Aécio Neves, que é a esperança de retorno da direita reacionária derrotada por Lula, à doze anos.
Nessa corrida que nada tem de maluca, cada qual busca em seu Sine Qua Non, os interesses fracionados das oligarquias que representam. Por esse motivo, a cautela é importante no momento de expor o programa que não será cumprido. As três maiores frações do capital que disputam o gerenciamento do Estado burguês, e possuem ligações orgânicas históricas, não ousam colocar em pauta as contradições sistêmicas, como a relação de produção, o controle de capitais, a reforma agrária e o peso do Estado no bolso do trabalhador.
Por essas e outras, é que o elemento ativo do proletariado precisa superar o obscurantismo do idealismo cotidiano, e se abstrair na atual condição histórica. Sem entrar em desacordo entre o sonho e a realidade, deve estabelecer como tarefa imediata, a quebra do elo de alienação sistêmica da ideia de um Estado imutável. Deve utilizar o seu voto para anular o sufrágio universal. Exigir a supressão das despesas de representação parlamentar que chegam a duzentos e cinquenta bilhões de reais em todo o pais. Sessenta bilhões com a magistratura. E mais de dois trilhões em dívida pública, que financia o luxo da fração burguesa do capital especulativo. Este modelo de Estado em decomposição é insustentável, e deve ser superado e trancado a sete chaves no museu da história, para nunca mais ressurgir.
PARA QUEM ELES CORREM
Para entendermos o propósito das eleições presidenciais deste ano, precisamos entender duas coisas: O que é, e o que representa o Estado e a Democracia.
Quando o homem moderno nasce, ele jé é incluído no processo de alienação social no primeiro gole do colostro. Em seguida, o processo avança para a construção da consciência, de que o mundo e as coisas foram, são e serão assim mesmo, e que o melhor é se conformar e se adaptar ao que ele encontrou. Na terceira fase da alienação, ele vai se dar conta de que existe uma instituição que está acima da sociedade, mas não nasceu dela, e sim de contradições de relações que ele não compreenderá porque o próprio Estado não tem interesse em educar.
Este Estado será sempre uma instituição da classe econômica e politicamente dominante. Ele é um instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital. Para Marx e Engels, "O Estado é um produto e a manifestação do antagonismo inconciliável das classes...um órgão de dominação de classe, um órgão de submissão de uma classe por outra." O instrumento de alienação de massa que ele, o Estado utiliza para justificar seus atos criminosos contra a maioria proletária, é a democracia representativa. E o mecanismo democrático burguês é o sufrágio universal.
É sob a bandeira deste modelo democrático que se desenvolvem os climas de guerras globais, a exploração humana e a escravidão assalariada. É sobre este mesmo pendão que se evolui o caráter repressivo das contradições no seio da sociedade, atenuado exatamente pelo sufrágio universal. É nesse universo de vergonha e aparência democrática que se impõe o engessamento do pensamento, da condenação moral e constitucional da luta de classes. E se desenvolve em tempo, um padrão ecumênico de paz social.
Com isso, a cada quatro anos, a classe dominante fracionada entre oligarquias financeiras, industriais, agrarias e burocráticas, começam a corrida pelo trono presidencial. Os primeiros colocados este ano, são: Dilma Rousseff atual presidente. Surgida das forças populares do PT, que descarrilhou para o revisionismo. Marina Silva, que surge como negação da negação sistêmica. E Aécio Neves, que é a esperança de retorno da direita reacionária derrotada por Lula, à doze anos.
Nessa corrida que nada tem de maluca, cada qual busca em seu Sine Qua Non, os interesses fracionados das oligarquias que representam. Por esse motivo, a cautela é importante no momento de expor o programa que não será cumprido. As três maiores frações do capital que disputam o gerenciamento do Estado burguês, e possuem ligações orgânicas históricas, não ousam colocar em pauta as contradições sistêmicas, como a relação de produção, o controle de capitais, a reforma agrária e o peso do Estado no bolso do trabalhador.
Por essas e outras, é que o elemento ativo do proletariado precisa superar o obscurantismo do idealismo cotidiano, e se abstrair na atual condição histórica. Sem entrar em desacordo entre o sonho e a realidade, deve estabelecer como tarefa imediata, a quebra do elo de alienação sistêmica da ideia de um Estado imutável. Deve utilizar o seu voto para anular o sufrágio universal. Exigir a supressão das despesas de representação parlamentar que chegam a duzentos e cinquenta bilhões de reais em todo o pais. Sessenta bilhões com a magistratura. E mais de dois trilhões em dívida pública, que financia o luxo da fração burguesa do capital especulativo. Este modelo de Estado em decomposição é insustentável, e deve ser superado e trancado a sete chaves no museu da história, para nunca mais ressurgir.
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