No presente momento, os dois mecanismos democráticos de consulta popular, não são bem vindos. Eles chegam em um momento de manipulação e oportunismo, para dar uma aparência democrática ao desgastado governo.
NENHUM DOS DOIS SERVE
NENHUM DOS DOIS SERVE
Não se trata de um comportamento sério da fração burguesa no poder. A pretensiosa convocação é apenas oportunista. Ela é reflexo do movimento dialético oriundo das massas, nas ruas.
Fragilizada pelo fracasso administrativo, os representantes do capital se vêem ameaçados pela proximidade da troca de turno, do governo. A outra fração burguesa em disputa, ganha espaço com a proposta radical de uma reorientação do norte econômico. As oligarquias que hoje governam o pais tiveram de início, como proposta, a divisão da riqueza e a erradicação da miséria. Esqueceram que o sistema capitalista fracassou em todo mundo. Mais de um terço da população mundial está desempregada. São quase dois bilhões de seres humanos na miséria. A pobreza passa de cinqüenta por cento. No entanto, eles conseguiram convencer o proletariado com suas mentiras, e já governam por doze anos. Disseram que o capital é bom, se for seguido de seriedade e honestidade. O resultado de suas promessas fracassadas já se pode ver nas ruas.
Não se trata de ser bom ou ruim. As contradições do capitalismo são evidentes, e só se sustentam através da mentira. Um grande conjunto de fortes organizações sistêmicas se organizam para orquestrar a disputa da consciência proletária. Elas tergiversam constantemente as informações a fim de que possam obter resultados cientificamente comprovados. De público, essas frações da burguesia se acusam em disputas fúteis que não levam ao centro do caos. Elas formam uma cortina de fumaça, uma nebulosa de entendimento que confundem os trabalhadores na hora de decidir quem será o seu representante. No entanto, por traz das cortinas, discutem como será a divisão do bolo, sem consultar o patrocinador.
No presente momento, os dois mecanismos democráticos de consulta popular, não são bem vindos. Eles chegam em um momento de manipulação e oportunismo, para dar uma aparência democrática ao desgastado governo. Ele é fruto de um desespero. É uma resposta equivocada aos apelos populares. Na verdade a rua não pediu maquiagem estrutural reformista. Em seu inconsciente, ela pediu mudança sistêmica.
Em uma democracia popular, quando as massas já venceram as contradições da ditadura capitalista, podes-se utilizar de forma transparente os mecanismos de Plebiscito quanto o de Referendo. Nesse caso, o proletariado já universalizou o emprego, a saúde, e moradia e a educação. Ele já elevou o seu nível de consciência política, e possui independência econômica e capacidade critica para decidir. Sua imprensa é pública e não está sujeita os valores morais e financeiros do capital.
O apelo inconsciente das massas |
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