O FEMINISMO PEQUENO BURGUÊS

A irresponsável promoção do conflito
entre os gêneros

A CAUSA DOS HOMENS 

           MENORES

  

    Durante as comemorações do Dia Internacional da Mulher, no Oito de Março, eu preferi me abster de comentários. Isso por conta da euforia que esse movimento causa na imprensa burguesa, e na sociedade. Apesar de pouca mobilização de rua, por conta de sua quase nula autoridade ideológica sobre o gênero que representa. Levei em conta, também, o fato de que fazer análise aos olhos do tempo, e sem precipitação emocional, é bem mais responsável.

    Para fazer considerações sobre esse movimento pequeno burguês, precisei analisar  primeiro o caráter materialista da constituição do universo. Percebi que quando um corpo celeste de grande porte colide com outro de menor porte, o estraçalha. Em uma outra situação, ele o absorve para sua própria orbita. Parece que a força é fator preponderante da mágica construção universal.

    Parei um pouco para observar as outras especies animais, além da nossa, claro. Considerando o papel dos machos e fêmeas. Dentre os mais exóticos, observei os Gorilas e os Leões. Como nós, eles também possuem uma sociedade patriarcal. Esta constituição social não é por acaso, é necessariamente parte crucial da evolução das espécies, tendo em vista que os machos dentro dos grupos, possuem maior força física em detrimento das fêmeas. 

    Continuando o estudo, pude ler um pouco de Heide Göttner-Abendrotue. Na observação que faz, nos primórdios dos tempos, as sociedades eram de fato matriarcais. Ainda hoje existe resquícios delas:  Mosuo na China, Khasi na India, Bijagós na Guiné-bissau, Minang-kabau na Indonésia. São pequenas, mas ainda sobrevivem, no processo de transição ao patriarcalismo.

    Parece que a mudança paulatina de sistema, foi motivada por razões óbvias. Nós somos o reflexo da nossa criação. A natureza, nossa criadora, estabeleceu os padrões naturais de cada ser, incluindo os gêneros. Deu ao macho da especie, o poder dominador e condutor da força, que ela mesma desprendeu para cria-lo. O que levou inevitavelmente a sociedade Patriarcal, como consequência natural. Desconsiderar essa  superioridade física, emocional e racional do homem na condução da relação social e conjugal, é o mesmo que desconsiderar a força da sensualidade feminina como força motora para o inicio da uma relação. Ou seja, é anular o processo intrigante da luta dos contrários, que leva a uma mudança qualitativa no desenvolvimento da humanidade.

     Cegado pela sua intransigência fanática, o movimento feminista nada contra a correnteza natural, deste processo de desenvolvimento dialético. Por esse motivo, se vê a ausência das massas nas ruas, apesar de seus apelos estridentes. O sucesso que tenha angariado ao logo das décadas, foi tao somente através das reacionária leis formuladas pelo congresso burguês, sem respaldo popular, e que tem ajudado a oprimir ainda mais o já explorado proletariado.

    São as camadas mais pobres de trabalhadores que se vê acuada no processo de desorganização de suas famílias. Até por que, as leis são formadas em detrimento das condições patrimoniais da burguesia, e não levam em conta as questões morais e éticas incutidas ao longo dos seculos no seio  da classe operária. As instituições que a implantaram, e alienaram a classe produtora, ficam dentro desse processo, ilesas. Até porque o movimento feminista não dispara seu ódio contra elas, a igreja especialmente. Fica mais fácil atacar o mais fraco e desorganizado. Com essa orientação, o feminismo se propaga enquanto movimento obscurantista e retrogrado, e aliado do sistema. Ele continua mantendo altos salários aos donos de ONG's que promovem a insensatez de uma luta entre os gêneros.

     O que as estatísticas nos tem mostrado desde o acirramento da luta, é que a suposta "violência contra a mulher" tem aumentado, a despeito das leis reacionárias contra os homens. O índice de prostituição é crescente -inclusive entre mulheres casadas, com a justificativas de aumento de renda-. O números de adolescentes gravidas, e solteiras, cresceu consideravelmente. Observa-se também a desvalorização da mulher enquanto ser social. O mais impactante é o que o IDH não obteve melhoras.

     O que está errado no norte feminista? É sem dúvida a bandeira da liberdade feminina! Na verdade não há liberdade a ser conquistada, até porque não existe prisão. As mulheres em nosso pais são tão livres quanto os homens. Apenas diferem, pela sua natureza, na forma de exercerem esta liberdade. E o fazem de livre iniciativa pelas características do próprio gênero. E não pela imposição de quem quer que seja.

A luta deve ser pela liberdade
do gênero humano

    Quando deixamos de lado, a constituição natural do pilar em que fomos formados, nas diferenças e aptidões, incluindo o universo, corremos perigo de implodir nossas estruturas. Passamos a navegar por rios turvos e caudalosos.

    Antes do homem se destacar em vanguarda em relação a mulher, a natureza já o tinha feito. Esta posição é naturalmente impossível de se rever. Nem mesmo as leis formadas em um congresso vendido, tentando barrar um processo natural, vai conceder a suposta liberdade feminina. Só vai  acirrar um conflitos de gêneros. A organização social vai ser levada ao caos, e no caos, a força é quem prevalece. Gerando como consequência, o prejuízo para o mais fraco.

     Acredito que a luta deve se basear tão apenas na igualdade social do proletariado. Sem distinção de gênero. O que ainda esta longe de ser alcançada.            Quanto a queimar etapas dentro deste processo, fica à critério irresponsável, dos homens menores.