QUEM É O BENEFICIADO
Cannabis Sativa, carinhosamente chamada de Marijuana, Maconha, D2, Erva do Capiroto..., pode ser inalada, usada como Baseado, Cachimbo ou Narguilé além de outras engenhocas. O fato é que bilhões de quilos dessa erva é cultivada e colhida anualmente no mundo.
Não quero ser hipócrita fazendo uma crítica descabida ao uso milenar desse alucinógeno, como fazem a sociedade pequeno burguesa. Também não posso me da ao luxo de apologizar seu uso, até porque não são os danos físicos que ela supostamente traz, pois dentre as onze drogas prejudiciais usadas no mundo, a maconha está em 11ª colocação, em danos a saúde.
Não quero ser hipócrita fazendo uma crítica descabida ao uso milenar desse alucinógeno, como fazem a sociedade pequeno burguesa. Também não posso me da ao luxo de apologizar seu uso, até porque não são os danos físicos que ela supostamente traz, pois dentre as onze drogas prejudiciais usadas no mundo, a maconha está em 11ª colocação, em danos a saúde.
Faço apenas uma consideração, trazendo a luz uma pergunta do grande Lenine: A Quem Beneficia? Ao jovem usuário ou ao adulto que faz uso da erva por rebeldia, por ser proibida, por fuga, ou por prazer? Enfim, parece que o único beneficiado é o sistema capitalista. O sistema que exclui o próprio consumidor, seja por repressão ou por discriminação.
O sistema se alimenta anualmente de quinhentos bilhões de dólares em todo o mundo, que vão parar em campanhas políticas, empresas privadas e bolsas de valores. Além de desorientar o norte revolucionário da juventude, vendendo uma imagem de liberdade em detrimento da formação ideológica; afastando-os da luta política, escondendo à sociedade de seus reais problemas, que é a exploração humana pelo sistema vigente. Para afastar os jovens da luta ideológica, o sistema conta com a contribuição da imprensa paga.
Acredito que a transformação da sociedade não vai chegar com a liberação da maconha, e depois, da cocaína. A realidade objetiva dos usuários tende a piorar com o uso, além dos problemas econômicos que já são um transtorno.
Em vez da luta pela liberação, talvez o caminho fosse o da construção de uma consciência revolucionária mais apurada, que foi perdida com o tempo. Que pudesse levar a criação de instrumentos Sociopolíticos transformadores, que levassem a mudança dessa medíocre realidade cotidiana em que vive a juventude. Educação de baixa qualidade, falta de universidades, falta de saúde, moradia e trabalho. Falta de dignidade humana.
A Maconha e as outras drogas, são apenas um instrumento de opressão disfarçados de bandeiras libertárias, consentidos pelo estado burguês. Sua liberação não depende de questões de saúde pública ou preocupação com a vida humana, ela atende unicamente ao principio econômico de quem vai ter lucro.
Por certo, liberada ou não, não será o proletário o beneficiado.
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