[Peço desculpas aos meus amigos, companheiros, leitores e camaradas pelo tempo sem publicação. As contradições não me permitiram dar continuidade as considerações mais importantes dos acontecimentos da atual conjuntura. Volto a fazê-las próximo ao momento de minha ida à Rondônia]
Já se passaram oito anos desde que Luiz Inácio assumiu a gerência das atividades de produção do Estado Burguês Brasileiro. Foram anos de penúria para o trabalhador. Não se viu nenhuma conquista objetiva que de fato mudasse a realidade do proletáriado.
Apesar de apontar uma valorização do salário mínimo em torno de 45%, desde 2002 até 2010 - quando lula deixou o poder -, não se viu mudanças concretas na vida real. O custo da cesta básica ficou em 44,5% do salário mínimo, restando apenas R$ 283,30 para o trabalhador vestir, pagar aluguel, comprar medicamentos, roupas, sapatos..., Em 1940 o mesmo custo era de 40%. Segundo a folha .com, o custo da cesta básica em Janeiro de 2011 já subiu 10% acima da inflação, fruto do resquício da política do governo Lula, que agora, junto com seus asseclas das centrais pelegas, fixaram um salário mínimo de R$ 580,00, quando o DIEESE (órgão do próprio governo), afirma que é necessário um mínimo de R$ 2.092,00, para que uma família de quatro pessoas possam viver com o mínimo de dignidade. O imposto sobre energia elétrica subiu 100%, foi de 7 para 14%. Em outras palavras, Lula teve um governo retrogrado, baseado em uma cultura obscurantista burguesa, de valorização do capital em detrimento da produção.
O FMI (fundo monetário internacional), já anunciou as dez economias que mais crescerão no mundo, e o Brasil está fora! Fruto da ausência de compromisso com a classe produtora, o proletariado. Como se não bastasse, a desnacionalização da economia em seu governo, bateu recorde em relação ao governo do neo-liberal Fernando Henrique. Os setores mais desnacionalizados foram: A agricultura, pecuária, industria e os bancos. O varejo e a educação também tiveram a visita do capital internacional. No inicio do governo Lula, eram dois milhões e seiscentos mil estudantes sem universidades públicas. Oito anos depois, no fim do seu mandato, são quase quatro milhões! dos que conseguem bolsas de 50% nas universidades privadas, 90% não concluem o curso por dificuldades financeiras.
Baseado numa política assistencialista e populista, ele conseguiu manter uma imagem popular de presidente operário, passando o bastão adiante, fazendo seu sucessor. Só não soube explicar, como sendo um operário, conseguiu ter mais de sete milhões em ações, apenas no banco Itaú. Em discurso de encerramento do mandato, Lula reafirmou o caráter do seu governo: "Nunca os empresários e banqueiros desse país ganharam tanto dinheiro!" Agora que já se esgotaram os recursos políticos da atual administração, e precisando perfumar o fétido odor de seu sistema de exploração humana, a burguesia lança mão de sua arma feminina, a Srª Dilma Vana Rousseff, que na prática, não fará nada mais do que dar continuidade as políticas de perseguição ao proletariado, em função de gordos benefícios para a burguesia nacional e estrangeira.
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