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O caráter opressor e contra revolucionário da ideologia feminista. |
“Para elucidar o
complexo enigma do conjunto de leis naturais, é preciso um nível de abstração
elevada; e de aguçar o código da inteligência do questionamento. Da dúvida e da
crítica. Dirimir as contradições intestinais, conflituosas; geradas por
elementos estressantes de conteúdo material e espiritual, com rótulos culturais
e sistêmicos”.
DA LUTA DE CLASSES À LUTA DE GÊNEROS
DOS OBJETOS DE USO DA NATUREZA
A necessidade de aceitarmos e convivermos com leis naturais
é imperiosa. É delas e por elas que podemos entender a nossa origem e construir
nossas relações orgânicas e inorgânicas. Enquanto objetos de uso da natureza,
pois é o que somos, dividimos com outros objetos externos [observados a partir
do que nos é interno] no ambiente universal de forma igualitária, relativa; os
espaços ocupados. A igualdade relativa é
gerada exclusivamente pela dependência entre os iguais, enquanto gêneros, e ou
diferentes, pelo impulso espiritual da natureza, a fim de manter o ciclo da vida na terra. Vimos anteriormente que o elemento só pode ser igual a si mesmo,
enquanto em sua natureza, pela negação. Pois com relação a outros elementos, a
igualdade só pode se dar enquanto relativa, mediante a uma negação da própria
negação. O princípio segue atingindo também o produto e os objetos da natureza,
incluindo as espécies e suas variedades. Ele serve como lei geral de relação
entre coisas.
Quando as coisas, ou objetos de uso da natureza, sejam elas
de origem mineral, vegetal ou animal, se necessitam entre si, [para poder
realizar o propósito de sua existência]
motivada pela impulsão comunicada,
elas entendem que necessitam se anularem de forma relativa a fim de
cumprirem o propósito de sua união, que é servir à natureza dos organismos, vivos
ou inanimados. E ainda continuarem a serem
objetos de uso da natureza das condições; manipulados pela força impulsora.
Segundo Darwin, a natureza é uma “ação combinada e os resultados complexos de um grande número de leis
naturais; e, por leis, a série de fatos que temos reconhecido”. Por esse motivo, mediante uma linha de
autoridade natural entre os objetos organizados, frente à natureza, se
estabelece uma ordem de dependência, de forma natural entre grupos de objetos, e
ou objetos isolados. Desta forma, a natureza constrói e mantém a sua economia.
Entendemos
por anulação relativa, não a negação da natureza do objeto em si, ma sim do
estado espiritual da natureza do objeto. Desta forma, no momento do ponto de
colapso na relação entre as coisas, depois da sua decomposição, o estado
natural se mantém, pois ele é de propriedade de um todo; e uma fração do
conjunto que se fragmenta e se recompõe, mediante ao movimento materialista dialético. Assim, segue
renovando-se o espiritual, no momento de uma nova construção. O equacionamento
das leis fundamentais deste movimento dialético da natureza é um organismo
necessário. É também um código permanente para sua própria economia.
Como vimos no
tomo IV, um simples exemplo do objeto de uso da natureza; um João de Barro,
motivado por uma impulsão comunicada, faz uso do produto argila para construir
um abrigo para si, sua companheira e sua prole. A argila enquanto produto
mineral da natureza serviu na escala da linha de autoridade, a um objeto de
escalão superior enquanto modelo de organização; na ordem da dependência. Neste caso, a relação foi à anulação relativa
da argila, a fim de se tornar um objeto de uso da natureza. Porém ainda em uma
escala inferior, apesar de sua igualdade relativa [apenas enquanto negação de
ambos] com o objeto João de barro. Quando a argila renunciou a sua natureza
espiritual, superando os entraves da sujeição ao João de barro para se tornar a
sua casa, ela cumpriu a já citada, lei econômica da natureza. Ela elevou-se ao
status de objeto de uso e fruto da natureza, em uma escala de igualdade
relativa enquanto grandeza de valor com João de barro; porém qualitativamente
diferente.
Para elucidar
o complexo enigma do conjunto de leis naturais, é preciso um nível de abstração
elevado; e de aguçar o código da inteligência do questionamento. Da dúvida e da
crítica. Dirimir as contradições intestinais, conflituosas; geradas por
elementos estressantes de conteúdo material e espiritual, com rótulos culturais
e sistêmicos.
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Esperamos com pacincia a passagem da onda da história! (lênin) |
Necessitamos
entender o homem a partir da observação interna, como um objeto da natureza.
Organizado por sua força impulsora, para o seu uso e fruto. E porque a natureza
organizou a vida?Segundo Darwin, o propósito da vida é a reprodução. Para
podermos entender esse enigma, necessitamos entender se é o objeto homem que
expressa o valor no ato da reprodução na natureza, ou é o valor natural do objeto
que expressa o tal valor. Pois a expressão de valor tanto pode, enquanto
pólos equidistantes, ter o mesmo conteúdo espiritual e mesmo assim oporem-se, e se
excluírem mutuamente. Continuaremos no TOMO VI.
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