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(Barack Obama presidente dos EUA) |
A NECESSIDADE DE RENOVAÇÃO DO CAPITAL
Agora não há mais saída para os senhores da guerra. Foram forçados a assinar a paz pelo menos por um tempo. Como disse o presidente do Uruguai José Mujica sobre a Síria: "O único bombardeio admissível seria de leite em pó, biscoito e comida".
Primeiro a Iugoslávia, depois o Afeganistão e Iraque. Em seguida a Líbia e agora seria a vez da Síria, se a Rússia não mostrasse as garras do Urso, assustando a Águia ocidental.
Os EUA planejam dominar a Síria desde dois mil e seis quando começou a organizar os grupos armados a partir do exterior a fim de derrubar o seu presidente e colocar um representante do ocidente na estratégia região. Vale lembrar que os Americanos já dominam todo o mundo Árabe com exceção do Irã e da Síria.
Bashar Hafez al-Assad governa o povo Sírio desde a morte de seu pai, em dois mil. Ele manteve uma política laica no tocante a liberdade religiosa apesar de seu pais ser muçulmano. Sendo aliado tradicional da Rússia, que possui a maior base naval e militar do mediterrâneo em seu território, Assad não foi cooptado pelo ocidente, revoltando assim os EUA, França, e Inglaterra e a Alemanha.
A grande verdade por traz da tentativa de derrubar Assad, não é que ele seja um cruel ditador, por que ele não é. Não é que ele tenha usado seu arsenal químico contra civis, pro que não usou. Ele esta ganhando a guerra civil em seu pais e não haveria motivos para isso, só se ele fosse um perfeito idiota, o que não é, pois conta com a esmagadora maioria de seus compatriotas. Especialistas de governos independentes já confirmaram que as armas foram usadas pelos terroristas financiados pelo ocidente. Eles explodiram o artefato com falsa bandeira.
As verdadeiras intenção da campanha belicista das potências ocidentais, são estratégicas e econômicas. A domínio da Síria enfraqueceria o poderio Russo na região. Esse seria o primeiro motivo. A Europa já cercou a Rússia em suas fronteiras até onde pode. Os EUA também já fizeram o cerco ocupando a coreia do sul e Afeganistão, sem contar com a presença nos antigos países asiáticos do bloco socialista. Dominando a Síria, além do enfraquecimento da presença russa na região estratégica cercaria o Irã, que ficaria enfraquecido seria a próxima vítima, concedendo domínio absoluto à Israel na região, tendo em vista que a Jordânia sua vizinha, já é uma espécie de protetorado americano. Esse seria o segundo motivo.
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Bashar Hafez al-Assad presidente da Síria |
O terceiro motivo é de fato a necessidade de uma renovação do capital internacional. Com uma nova guerra as indústrias bélicas ocidentais trarão trilhões de dólares para o mercado, dando novo fôlego com moeda nova ao ciclo de renovação tão necessária ao capital em seu decênio.
O projeto belicista de Obama e o seu congresso, que é financiado pelas corporações financeiras e armamentistas, dentre outras, juntamente com Tony Blair da Inglaterra, François Hollande da França e Angela Merkel da Alemanha, foram frustrados pela destreza e habilidade política de um só homem. Vladimir Putin da Rússia. Ele de fato usou de grande diplomacia internacional durante o período mais crítico. Também foi duro com os EUA quando precisou afirmar que a Rússia iria proteger a Síria. Enviou para o mediterrâneo uma poderosa frota naval e reforçou o contingente militar na região. Conseguiu uma parceria forte com a China, e com isso boqueou as resoluções vendidas e mascaradas da ONU.
Putin ainda foi mais ousado. Entendeu a vontade pacifica do trabalhador Norte americano e propôs uma saída digna para Obama que já estava diplomaticamente derrotado, levando a Síria assinar o tratado de não proliferação de armas químicas, e posterior destruição do arsenal. Escreveu ao povo Norte Americano em uma matéria pulicada no jornal New York Times, esclarecendo as verdadeiras causas do conflito e suas consequências para a região e o mundo. Mostrou uma estrada pacifica para a crise. Foi de fato um golpe de mestre. Ganhou a opinião pública Americana que se voltou contra Obama e o Congresso, e se expressou da seguinte maneira: "Estou com Putin"!
Agora não há mais saída para os senhores da guerra. Foram forçados a assinar a paz pelo menos por um tempo. Como disse o presidente do Uruguai José Mujica, sobre a Síria: "O único bombardeio admissível seria de leite em pó, biscoito e comida".
Putin representa uma poderosa nação cujas bases foram criadas pelo seu fundador em 1917. Lênin mostrou ao mundo que a liberdade humana é possível, e a união dos trabalhadores se mostrou eficiente na construção de um novo modelo de sociedade que logo despontaria como uma superpotência sócio econômica, política militar, e sócio cultural. Hoje, já na era das armas de sexta geração, a Rússia segue na vanguarda tecnológica, ganhando espaço como o segundo maior produtor e exportador de armas do mundo. Deixando para traz a era supersônica, eles embarcam em um show de tecnologia militar, na fabricação do primeiro míssil hipersônico do mundo. Por essas e outras, é que quando a Rússia fala, o mundo precisa escutar.

(Vladimir Putin presidente da Rússia)